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A Federação das Indústrias da Tailândia (FTI) cobra que o governo coloque a reciclagem de plásticos no centro da agenda nacional. O país recicla apenas 22% do material, algo em torno de 700 mil toneladas, número insuficiente diante da geração crescente de resíduos.
O setor aponta o alto custo do processo em comparação à produção de plástico virgem como principal barreira.
Especialistas destacam que sem uma política robusta, a Tailândia continuará sofrendo impactos ambientais e econômicos.
O país já figurou entre os seis maiores poluidores oceânicos do mundo (2016–2017).
Apesar de avanços — como o banimento da importação de resíduos plásticos em 2021 e projetos locais no Corredor Econômico Leste (EEC) — ainda falta uma infraestrutura nacional eficaz.
A FTI reforça que é necessário investir em tecnologia de reciclagem, estimular a separação correta do lixo e fomentar a cooperação entre governo, empresas e população.
O objetivo é consolidar uma economia circular, reduzindo a dependência de plásticos novos e convertendo o resíduo em recurso de valor.