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O Brasil registrou 2.273 pedidos de recuperação judicial em 2024, um salto de 61,8% em relação a 2023. Nesse cenário, a negociação de direitos creditórios recuperacionais — créditos originados de contratos e serviços não pagos — desponta como saída estratégica.
Ao antecipar esses recebíveis junto a investidores, companhias em crise transformam ativos parados em recursos imediatos, essenciais para pagar dívidas, salários e fornecedores.
Casos recentes evidenciam a tendência: a Ducoco busca reestruturar dívida de R$ 670 milhões; o Grupo St. Marche teve execuções suspensas para renegociar até R$ 639 milhões; e a tradicional Bombril enfrenta não só débitos de R$ 332,8 milhões, mas também uma cobrança de R$ 2,3 bilhões da Receita Federal.
Especialistas destacam que a cessão de créditos, prevista em lei, melhora a governança e amplia as chances de aprovação de planos de recuperação, oferecendo benefícios a empresas, credores e investidores.