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O mercado mundial de compounding de plásticos para embalagens foi avaliado em US$ 45,8 bilhões em 2024 e deve atingir US$ 62,5 bilhões até 2030, crescendo a uma taxa média anual (CAGR) de 5,3%.
A expansão é impulsionada pela demanda por soluções sustentáveis, maior regulação contra plásticos de uso único e necessidade de materiais de alto desempenho.
O processo de compounding envolve a mistura de polímeros com aditivos para conferir propriedades específicas como resistência UV, retardância à chama e maior durabilidade. Essa tecnologia tornou-se essencial para fabricantes de embalagens que precisam atender requisitos regulatórios rigorosos sem comprometer custo e desempenho.
A Ásia-Pacífico lidera o setor, respondendo por cerca de 55% da demanda global, com destaque para a China e a Índia. A Europa mantém forte participação apoiada em infraestrutura de reciclagem e políticas ambientais, enquanto a América do Norte cresce com foco em embalagens alimentícias e farmacêuticas.
América Latina, Oriente Médio e África surgem como mercados de oportunidade, especialmente em cuidados pessoais e produtos domésticos.
Uma das tendências mais relevantes é a adoção de compostos biodegradáveis e bio-based, como misturas de amido e ácido polilático (PLA), voltados principalmente ao setor alimentício. A busca por embalagens mais leves para reduzir emissões no transporte e o aumento do e-commerce também reforçam a expansão do mercado.
Entre os principais players estão LyondellBasell, SABIC, BASF, Dow, ExxonMobil, Mitsui Chemicals, Ravago, Covestro, INEOS Styrolution, Trinseo, Asahi Kasei, LANXESS, Sinopec, Formosa Plastics e Reliance Industries. Essas empresas estão investindo em inovação de materiais, integração de reciclados pós-consumo e novas tecnologias de produção.
Apesar do cenário otimista, o setor enfrenta desafios como a volatilidade dos preços de polímeros derivados do petróleo, exigências regulatórias crescentes e concorrência com reciclados. Ainda assim, a tendência de substituição por alternativas sustentáveis deve consolidar o compounding como peça-chave para o futuro das embalagens.