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As principais companhias de cosméticos da Coreia do Sul, conhecidas como as “Big Three” do K-Beauty, estão passando por uma profunda reestruturação diante de um mercado cada vez mais influenciado pelas chamadas beauty techs. Essas startups e empresas de tecnologia vêm ocupando espaço ao combinar ciência, inovação digital e novos modelos de consumo, pressionando as tradicionais líderes do setor.
Razões para a mudança
O cenário global de beleza está em transformação acelerada. Consumidores mais jovens priorizam produtos personalizados, canais digitais e experiências tecnológicas, como aplicativos de análise de pele e recomendações baseadas em inteligência artificial. Além disso, a concorrência internacional aumentou, especialmente com marcas menores que conseguem inovar rapidamente e atender nichos específicos.
Diante disso, as gigantes sul-coreanas vêm redesenhando suas operações internas. As medidas incluem redução de custos, reorganização de estruturas administrativas, ampliação de investimentos em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, além de um foco maior em comércio eletrônico e canais digitais.
Impactos esperados
A reestruturação deve gerar impactos em diferentes frentes. No curto prazo, haverá cortes e ajustes para equilibrar as contas e garantir competitividade. No médio e longo prazo, o movimento busca posicionar essas empresas como líderes não apenas em cosméticos, mas também em inovação aplicada à beleza.
Ao investir em soluções digitais, análise de dados e experiências imersivas para o consumidor, as “Big Three” pretendem recuperar espaço perdido para as beauty techs e se adaptar às novas exigências do mercado global.
Esse processo reflete uma tendência que se repete em vários setores: empresas tradicionais precisam ser ágeis, inovadoras e abraçar a tecnologia como eixo central de seus negócios para manter relevância em um ambiente altamente competitivo.
Fonte: The Chosun