O Brasil registrou a abertura de 2,6 milhões de micro e pequenas empresas no primeiro semestre de 2025, demonstrando um crescimento expressivo no segmento que tem sido fundamental para a economia nacional. Entre os novos negócios, os Microempreendedores Individuais (MEIs) representaram 77,3% do total, consolidando sua importância para o empreendedorismo local e a geração de empregos.
Os dados revelam que o ritmo acelerado de formalização reflete não apenas a recuperação econômica, mas também a modernização dos processos, com maior acesso a plataformas digitais que simplificam a abertura e a gestão dos negócios. O aumento da digitalização e a busca por serviços especializados foram determinantes para impulsionar especialmente os MEIs, que hoje representam a base do microempreendedorismo no país.
Além dos MEIs, microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) mostram crescimento significativo, representando 18,6% e 4,1% do total, respectivamente. Esses segmentos ampliam a diversidade e a competitividade econômica, gerando mais oportunidades em diversos setores.
O crescimento das micro e pequenas empresas tem impacto direto no desenvolvimento regional, especialmente em áreas metropolitanas e interiores, contribuindo para a movimentação econômica local e a inclusão social. O fortalecimento desses negócios estimula a criação de empregos formais, a tributação e a inovação, que são cruciais para a sustentabilidade da economia brasileira.
Especialistas destacam que, apesar dos desafios econômicos recentes, o ambiente favorável pela simplificação tributária e a oferta de crédito direcionado continuam sendo forças propulsoras da expansão desse segmento.
Para o restante de 2025, a expectativa é de que o segmento mantenha o ritmo acelerado, com novas oportunidades surgindo em setores ligados a serviços, comércio e tecnologia, reforçando o papel das micro e pequenas empresas como protagonistas na retomada econômica do país.


