Getting your Trinity Audio player ready... |
A China possui aproximadamente 200 milhões de trabalhadores em regime “gig” ou temporário, o que corresponde a cerca de 26% da força de trabalho nacional.
Esse montante supera os contingentes formais de muitos países em desenvolvimento e acende o debate internacional sobre proteção social, direitos trabalhistas e segurança econômica.
Trabalho “gig” refere-se a ocupações informais, temporárias, freelas ou contratos que não garantem benefícios regulares como férias, seguro-desemprego ou previdência típica.
O crescimento desse tipo de ocupação está associado a mudanças tecnológicas, plataformas digitais e flexibilidade no emprego, mas também deixa muitos trabalhadores expostos a instabilidade de renda, falta de cobertura social e vulnerabilidade econômica em períodos de crise.
Especialistas apontam que esse modelo de emprego crescente na China pode servir de alerta para outras economias, inclusive a brasileira, especialmente em cenários de crise ou recessão. A falta de regulamentação adequada pode elevar desigualdades e pressionar sistemas de seguridade social, especialmente onde já há fragilidade institucional.