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Um estudo nacional revelou que os brasileiros de renda intermediária são os principais protagonistas quando o assunto é adoção de hábitos sustentáveis. O levantamento mostra que essa faixa da população é a mais engajada em práticas como a separação de resíduos domésticos, redução do consumo de plástico descartável, economia de energia e preferência por produtos recicláveis.
Embora a população de maior renda tenha mais acesso a tecnologias verdes — como energia solar ou carros híbridos —, é a classe média que demonstra consistência no dia a dia. Isso se deve a fatores culturais e econômicos: de um lado, a preocupação com o meio ambiente cresce; de outro, a busca por economia e eficiência motiva escolhas conscientes.
A pesquisa também aponta que esse comportamento influencia diretamente o mercado. Supermercados, indústrias e varejistas têm ampliado a oferta de produtos sustentáveis justamente porque esse grupo pressiona por mudanças. O resultado é um ciclo positivo que tende a estimular políticas públicas mais efetivas de reciclagem e incentivo à economia verde.
Esse movimento reforça o papel da classe média como motor das transformações sociais e ambientais no Brasil, provando que a sustentabilidade não é apenas um tema de elites, mas uma prática cada vez mais popularizada.