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O mercado global de aditivos para bioplásticos (ou plásticos biodegradáveis) está passando por um momento promissor. Em 2024, o setor alcançou um valor estimado em USD 1,49 bilhão, com projeção de atingir USD 2,20 bilhões até 2029, o que representa uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de cerca de 8,1 % entre 2024 e 2029.
Esse avanço é impulsionado por uma convergência de fatores:
- A adoção crescente de bioplásticos por indústrias como embalagens, bens de consumo e saúde;
- Regulamentações que exigem maior biodegradabilidade e redução de resíduos plásticos convencionais;
- Inovações nos aditivos, que os tornam mais eficientes e compatíveis com diferentes polímeros.
Os aditivos biodegradáveis (tais como compostos à base de amido, bioaugmentedores ou pro-oxidantes) aceleram a decomposição dos plásticos em condições específicas, contribuindo para menor impacto ambiental pós-uso.
Entretanto, há divergências no debate científico: alguns especialistas alertam que aditivos degradáveis em plásticos convencionais podem não representar vantagem ambiental real, caso não sejam bem gerenciados.
Para empresas e pesquisadores ligados à cadeia de plásticos e sustentabilidade, esse mercado representa uma oportunidade estratégica. A tendência aponta para uma “segunda onda” de crescimento, em que os aditivos funcionam como facilitadores de transição para plásticos mais circulares e ambientalmente responsáveis.