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O setor de alumínio fechou o primeiro semestre de 2025 com avanço nas vendas totais para 1,04 milhão de toneladas, alta de 2,9% sobre 2024. O impulso veio do mercado doméstico, com 947,9 mil toneladas (+4,6%), enquanto as exportações caíram para 93 mil toneladas (-11%). Os números refletem demanda firme em eletricidade, embalagens e transportes, apesar do ambiente externo mais difícil.
Segundo a ABAL, cabos elétricos puxaram o crescimento — as vendas do segmento de eletricidade subiram 18% no semestre, embalagens avançaram 7%, e transportes +2,4%, com implementos rodoviários em destaque. A entidade fala em “resiliência” do setor, mas alerta para sinais de arrefecimento e efeitos de barreiras comerciais.
Para quem vende máquinas e insumos, o recado é direto: a cadeia de energia e embalagens segue investindo, com oportunidades em extrusão, trefilação, tratamento térmico e automação de linhas. Já o recuo nas exportações sugere foco maior em competitividade local e substituição de importações.