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A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,6% no trimestre encerrado em julho, atingindo o menor nível da série histórica iniciada em 2012. No trimestre anterior, o índice era de 5,8%, mostrando continuidade na tendência de recuperação do mercado de trabalho.
Segundo os dados do IBGE, o total de pessoas desocupadas foi estimado em 6,118 milhões, representando o menor contingente desde o final de 2013. Essa redução expressiva reforça o movimento de aumento das contratações formais e maior absorção da mão de obra no setor produtivo.
Geração de empregos formais em alta
O levantamento também destacou que o número de trabalhadores com carteira assinada alcançou um recorde de 39,1 milhões. Esse avanço indica um cenário de maior formalização no mercado de trabalho, ampliando a segurança e os direitos dos trabalhadores.
Além disso, o total de ocupados atingiu 101,1 milhões de pessoas, refletindo a expansão em diversos segmentos econômicos, principalmente nos setores de serviços, comércio e indústria.
Renda do trabalhador cresce
Outro ponto positivo é a elevação da renda média real do trabalhador, que ficou em R$ 3.484. Esse valor representa um crescimento de 3,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, mostrando que, além da maior oferta de vagas, os salários também estão apresentando recuperação frente à inflação.
Essa melhora da renda ajuda a fortalecer o consumo interno e impulsiona diferentes setores produtivos, criando um ciclo positivo para a economia brasileira.
Perspectivas
A combinação entre queda do desemprego, aumento da formalização e crescimento da renda sugere um ambiente mais favorável para os próximos meses. Ainda assim, analistas reforçam a necessidade de políticas de incentivo à produtividade e ao investimento para consolidar essa trajetória.
Fonte: IBGE – www.ibge.gov.br