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Negociações em defesa da indústria
Enquanto Brasil e Estados Unidos discutem tarifas e políticas comerciais, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) iniciou uma missão em Washington para garantir que os interesses do setor produtivo brasileiro sejam ouvidos.
A agenda inclui reuniões com diplomatas e líderes empresariais norte-americanos, além de encontros com a embaixadora do Brasil nos EUA, Maria Luiza Viotti. O foco principal é ampliar a lista de exceções ao tarifaço de 50% aplicado sobre produtos brasileiros e proteger a competitividade das exportações nacionais.
Liderança e posicionamento
O presidente da CNI, Ricardo Alban, destacou a importância de um diálogo técnico e objetivo:
“Queremos que esse diálogo seja feito nos termos comerciais e econômicos e de forma racional e técnica. Vamos dar todos os elementos para que possamos começar a ter reuniões objetivas”, afirmou.
Já o embaixador Roberto Azevêdo, consultor da entidade, participou de sessão no Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), onde defendeu que o Brasil não adota práticas que restrinjam o comércio americano, reforçando a importância da relação bilateral.
Reuniões estratégicas
A comitiva também se reuniu com o vice-secretário de Estado norte-americano, Christopher Landau, no Capitólio, em encontro que buscou abrir espaço para negociações mais profundas.
Na quinta-feira (4), está previsto o Diálogo Empresarial Brasil-EUA, que reunirá Ricardo Alban (CNI), Neil Bradley (US Chamber), Abrão Árabe Neto (Amcham Brasil) e Lisa Schroeter (Dow). Painéis setoriais discutirão os impactos das tarifas e possíveis estratégias conjuntas, com encerramento conduzido por Roberto Azevêdo, que abordará os caminhos para fortalecer a parceria econômica entre os dois países.